segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Um dia feliz

Agora somos três. Foi às 5h30 do dia três de dezembro de 2010, uma sexta-feira, que descobrimos ser agora Mamãe Dryka e Papai Beto.
A euforia começou na noite anterior, com a compra de um teste de farmácia com 99,5% de precisão. Depois de quatro dias de atraso menstrual, havia a expectativa de que os ares de Maragogi (AL) tivessem trazido o nosso bebê, durante o feriado de 15 de novembro.

Pela manhã, teste, cinco minutos de longa espera e duas listrinhas de confirmação, seladas com um grande abraço, felicidade, choro e medo. Eu explico!
Felicidade porque esse bebezudo foi bastante esperado e planejado. Desde que começamos a namorar, eu e Beto já tínhamos certeza de que queríamos um filho juntos.
Passados dois anos de casamento, começamos a pensar que seria muito bom ter um ‘alguenzinho’ para cuidar, ensinar... uma bochechinha para apertar e, segundo Beto, alguém para interagir nas manhãs (ele acorda muito cedo!). Ou seja, ser uma família completa. E eu não tenho dúvidas de que ele ou ela veio na hora exata, com as bênçãos de Deus e de Nossa Senhora. Um espírito de luz para as nossas vidas.
Choro porque não tem quem não se emocione ao saber que vai ser pai ou mãe. Nunca me esquecerei de quando cronometramos os cinco minutos do teste na cama e decidimos ir juntos ao banheiro para ver o resultado. Cruzamos os olhares e Beto disse: “- Parabéns, mamãe!”. E eu: “- Parabéns, papai!”. Então, nos abraçamos apertado por um longo tempo, com o coração acelerado, batendo no mesmo compasso: be-bê-be-bê-be-bê...
E aí veio o medo. Medo do desconhecido, de ser mãe, de ser pai, da responsabilidade, ou pior, de o teste estar errado!
Com o lema de ainda não criar expectativas, como se isso fosse possível, fui direto ao laboratório fazer um Beta HCG. Chegando lá, a atendente me disse que o resultado só sairia às 17h e eu quase tive um colapso. Então, falei que era de urgência e ficou para o meio-dia.
Tentei estudar, Beto foi trabalhar, mas a mente estava lá, ou aqui, no bebezudo, nos milhões de sonhos que estavam perto de se concretizar.
Quase às 12h, o papai me liga e olha o resultado do exame na internet: REAGENTE POSITIVO! E viva a tecnologia!
Outra explosão de alegria tomou conta de nós dois, porque agora era incontestável, verdade mesmo, o nosso filhinho ou filhinha estava a caminho.
Os primeiros a saber foram os nossos pais, vovó Levina, vovô Evaristo, vovó Ana, vovô Adenilson, as titias Ju, Nina e Nanda, tio Léo, e as bisas Luiza, Kika e Dete, junto com o biso Maia.
Depois, foi a vez de compartilhar as boas novas com todos os familiares e os amigos, através de telefonemas, mensagens e email.
Hoje, dia seis de dezembro, o bebê provavelmente completa três semanas de existência e já tem um papai super cuidadoso, que conversa com ele pelo menos duas vezes por dia; uma mamãe com duzentas idéias para o seu quartinho, que não toma mais refrigerante e já foi ver os horários da hidroginástica; um presente surpresa que a tia Nanda e o tio Léo compraram lá em São Paulo; e um conjunto de patinhos para tomar banho de balde (um mimo de vovó Ana, vovô Selva e tia Ju), do jeito que a vovó Levina ensinar.
Ah, o filhote também tem um blog. Este aqui, escrito a três corações.
Grande beijo a todos!
Mamãe Dryka, Papai Beto e bebê.

Um comentário:

  1. Parabéns! Não tem coisa melhor do que ter um filho (a). A primeira emoção é quando a gravidez é descoberta, depois vem os primeiros chutes na barriga, depois o nascimento, depois o olhar de reconhecimento, ainda sem palavras, depois o "mamãe, papai". Enfim, todo dia você vai ter uma nova "maior emoção da sua vida".
    Beijo e parabéns também para o papai Beto.

    ResponderExcluir